aprendi direito:
rolar ladeira abaixo.
meu corpo, minha alma
conhecem a aerodinâmica
não-resistente
de quem rola
com facilidade.
sou a velocidade exponencial
aceleração sem limites
de quem se vê luz: divino
borrão estático: um
círculo
é infinitamente lento.
cair é erótico
gostoso e sincero
o gozo de
pés balançando
(sem rumo certo).
mesmo que sem objetivo
um caminho sempre tem fim
um ponto
arbitrário
que me diz: olá!
e eu
(mancha na terra)
sorrio vazio -
agrados horríveis
punhetas enluvadas do prefeito
antiinflamatórios regidos pelo copyright
meus direitos constitucionais invioláveis de herói nacional.
continuo cavando,
invisível,
até virar chão.
sexta-feira, 1 de junho de 2012
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