sexta-feira, 28 de junho de 2013

sobre heroísmo

a tinta é lenta
sem tempo de dedos.

meu vulto é vazio
buracos, espaços, vento
saltar sem olhos
trincar paredes.
sou soco nas coisas.

frestas duras se derramam
gestações, valises falsas
luz de frio de duvidar.

berros, mas são de manteiga?
zeros distantes já vão
a cara duvida do gozo
o bloco sem fim
não chão.

o moço no pilar se dependura
abisma-se sumido sobre o.

dedos dança dois
o punho avan

sorrisos e amores
verbo mundo agora
comunhão
procu
fa
já?

o rosto lança
chacina, lindo
o rosto despe
o rosto
o esboço pobre
remendo, trancos

eu aliança
eu destronado
eu não avança
eu e?

lugar.

buraco triste
o mundo engole.

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