terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
um castelo
, outros gostam da Habanera, não é uma questão de certo ou errado, são mais dédalos: Sartre e Cortázar sempre foram da primeira opção, o único grupo que os conteve; já Joyce e Friggins penderam mais a Bizet, a herança irlandesa pesando, Friggins, contista mais genial do Eire, menosprezado e subestimado por ser antiquado ou convencional, talvez, mas assim mesmo, se Poe surgisse entre nós hoje, seria ainda bom, não?; Carolina gostava de ler comigo dele 'A Boneca de Mary', o último conto escrito antes de se lançar à Mancha, pode-se ver um pouco de Carmen nesse, de noite, quando estava nua e depois deitar-se em frente à lareira, cantarolando, sereia; mas enfim, foi isso que eu disse a ele antes de finalmente atravessá-lo com a espada e finalmente sentir meus pés no chão, totalmente, a lua brilhando absurda e azulada no meio das sebes, os olhos de meu pai pesados sobre toda a grama perfeita, ecoando nosso último jantar antes da Espanha e seu sorriso ao derrubar a pimenta, o tilintar que fazia ao respirar; quis lhe explicar, um pouco, ao menos, os porquês e os etcetais, juiz e forasteiro, ele sorriu e não sei se concordou, o sol pareceu retorcer, deixei-o caído, os cachorros amanhã etc, os degraus fora de ordem subi ziguezagueando para o quarto esvaindo e não consegui fechar a porta, silêncio
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
yo, as vezes eu acho que vc consome muita droga antes de escrever. Sério. Ou talvez eu tenha que ir dormir...vai saber.
Eu gosto de Carmen. Minha opera favorita, na verdade.
=**
,Clarice,
Nevermore.
café? (não) parei.
eu li hannah barbera na primeira frase
Postar um comentário