quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

di-álogo.

Era assim, então, daquele jeito, e ela disse que tudo bem; não tinha problema nenhum, mesmo, e ele sabia, afinal pra que servia, fora aborrecimento? A boca deslizando dançante muda, seus olhos ainda seguindo; pause. Você não entende como são essas coisas, nunca saberia; há talvez uma nova? uma outra? e o que ele quis: o nulo. Você sabe como são essas coisas, não?, tudo tão certo e tão besta, deixa de besteira. Cabaré, no fim, não é?, luz tão morta e a pele parece outra; tanta coisa pra dizer e tão pouca. O passo passa muito, rápido; você não olha pra trás, o que são essas besteiras?; o som do hesitar, não, era só mentira, o som do sofá sob tudo, tão tão; neutro? A porta que se desdobra nisso; o olho que rebate na porta olhando o inútil, diz agora quem é, se é, diz. O fim lá dentro, sem medo evidente, verdade, juro.


(postado sem revisar/etc então tipo. sux.)

Um comentário:

Cidadão ³ disse...

Cê rola na minha boca como poesia.