sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Fia-se no verbo
gota a passo
a trama.
Liberta o grito inseguro!

Rompe a esfera
cativa seduzindo.
Crê-se no caminho
desfaz, desilusiona.

Traceja indistinto
além da guia.
Paradoxa, segue a estrada.
Segue o som.

Rasga alexandrino
o górdio enigma.
Conta no canto
a palavra dual.

3 comentários:

Billie disse...

Nó é o q esse poema fez com meu cérebro XP
Acho que esse seria o tipo de poema q eu usaria pra desenhar, é confuso e contraditório demais pra ser interpretado só com palavras.

Anônimo disse...

achei bastante direto. formalmente bem feito, e passa uma impressão bem clara. só me pareceu meio raso. você lança imagens pra ilustrar o sentimento do poema, mas não desenvolve o conceito. isso não é necessariamente um defeito, visto que muitos poemas FODAS são razos e diretos (Maiakovski, saca?), mas não me parece ser o teu melhor poema. talvez o mais bem-acabado.

Anônimo disse...

já diziam os professores de literatura: amém!
xD