quarta-feira, 13 de agosto de 2008

crítica

Os alienígenas querem que vocês finjam, mas o certo é dizer:

a arte se reproduz.

Mariana era uma menina feliz até o dia em que percebeu que tudo era virtual. Foi um escândalo e um desastre, os dedos queimados e cheios de vidro eram aflitivamente eróticos. A resolução chegou quando ela saltou para o vazio
.



Então: a questão principal no tratamento de tais temas é o modo pelo qual você os analisa. Era isso que dizia, enfim, o homem com os dedos nos meios das pernas do cadáver de Mariana, pupeteiro que ele era, luznosol ecoando na cabeça da máquina descrever enquanto as letras se re partem aos trilhões e len t am ent e vãããa~~~ ~~o esc
or
r
endo
e a arte
é tão bonita que nem dá pra entender.




Você não entende nada.

Claro que entendo. Você que é um idiota.

Eu não tinha visto por esse lado...

Pois é. É só uma conversa sobre hipertexto e a função da arte e como ela pode funcionar mesmo sem ser tão compreensível e as tramas e a existência e consciência de como elas são frágeis... Talvez?


E FEZ-SE A LUZ!

(no barraco da Lindinha foi festanoite toda; mesmo sem pagar, microondas e tevê! beijou ele que nem há muito tempo atrás e dormiu tão descansada que dava gosto ver...)

3 comentários:

Illyana B. disse...

não consigo ver nada de erótico em "dedos queimados e cheios de vidro"... no mínimo aflitivo eu compreendo...

tem uma área na Unb que é cheia de 'arte' exposta ¬¬' e é por causa delas que eu penso: "não tente entender, apenas observe." e então eu sigo a minha vida.

eu ainda tenho a impressão que esse texto é o que se ouve em linhas telefônicas cruzadas... se toda 'his/estória' fosse ouvida ao mesmo tempo, chega um momento que se chega a uma conclusão: nada.
xD

Cidadão ³ disse...

ly, toda a leitura exige contexto.

Mariana Botelho disse...

eu viajei...
foi uma boa viagem.